Rali Vidreiro - Chuva ditou leis

  • Há precisamente 1 ano, o Rali Vidreiro marcou a minha estreia no mundo dos ralis.
  • Como tal, a prova deste ano foi encarada com muita responsabilidade e uma grande vontade de andar depressa e bem.
  • Por outro lado tínhamos mais dois pontos que nos faziam crer que este rali seria especial.
  • Primeiro, o facto de no Fundão termos demonstrado que em condições normais poderíamos andar muito perto dos 10 primeiros, depois, querer agradar a quem nos veio ver, pois não nos podemos esquecer que este é o rali mais próximo de Lisboa.
  • No entanto, tudo mudou quando a chuva se fez sentir ao longo de toda a semana que antecedeu o rali e se manteve ao longo de 6ª feira e sábado.
  • Com esta prenda do S.Pedro, não nos restou outra alternativa senão tentar terminar um rali que se apresentou com um piso muito escorregadio, sendo extremamente difícil de dominar os acontecimentos com o à vontade desejado.
  • Para começar, abriram-se as hostilidades com uma Super-Especial em S. Pedro de Moel na noite de 6ª feira, tendo agradado mais ao público presente do que aos pilotos.
  • Depois desta pequena amostra, começou o rali a sério, e que sério que ele foi.
  • Partimos para a 1ª especial de sábado no 29º lugar e com uma vontade enorme de mostrar serviço, mas a falta de confiança no comportamento do carro começou logo na primeira travagem com um "pequeno grande" susto.
  • A adaptação aos pneus de chuva (já usados) não estava a correr muito bem e neste 1º troço fizemos 2 piões onde perdemos cerca de 30 segundos.
  • No entanto fomos recuperando nas especiais seguintes, chegando ao final da 1ª secção em 22º lugar.
  • De tarde, a estratégia era a mesma, não arriscar nada, pois ao mais pequeno deslize poderíamos ficar na estrada.
  • Depois do esforço que nos permitiu recuperar 12 posições ao longo da prova chegando ao último troço em 17º da geral com 50 concorrentes em prova, aquela "esquerda 2 a cortar depois da ponte" foi fatal.
  • O Peugeot escorregou numa zona muito suja e foi bater num pequeno muro de pedra, arrancou a roda da frente direita e ditou o nosso abandono.
  • Realmente, as corridas são assim, pelo que apenas me resta desejar que em Loulé as coisas sejam diferentes.
  • Obrigado a todos pelo apoio, em especial aos que enfrentaram a chuva e nos foram ver e acompanhar nesta prova difícil.
  • Até Loulé, depois do Verão!

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