O passado dia 14 de Fevereiro, representou a estreia da Grupitel Racing Team na época de 2009 com um novo carro e também num novo rali, o Cereja do Fundão.
Depois da época passada ter sido bastante preenchida e recheada de boas surpresas ao volante do Marbella, a decisão de evoluir para um carro mais competitivo tornou-se óbvia. No entanto, as dúvidas e a expectativa gerada à volta deste momento eram grandes tanto para nós como para toda a equipa e claro patrocinadores, familiares e amigos.
O contacto com o Peugeot em condições de prova aconteceu apenas na véspera do rali e durante uns excassos 10 minutos antes de realizar as verificações, facto que nos fez encarar as especiais da manhã com algumas cautelas mas tentando sempre perceber onde nos poderíamos situar face à concorrência presente com carros idênticos.
O Peugeot também colaborou bastante porque se revelou um carro muito equilibrado de guiar, com uns "cavalitos" muito mais vigorosos, com uma excelente capacidade de travagem e uma suspensão muito regular que apenas exige alguns cuidados com a reacções da traseira.
No final da 1ª secção estávamos bastante surpreendidos com a nossa prestação, pois estar em 16º lugar geral em cerca de 40 carros em prova, revelava um bom ritmo para quem estava apenas a conhecer o carro.
Claro está que da parte da tarde a ordem era para atacar e se o pensámos assim o fizémos, em parte por estarmos mais à vontade com o carro e também porque os troços eram mais do nosso agrado.
No entanto, depois de concluir o 1º troço da tarde, Lavacolhos 1, fomos surpreendidos por um ligeiro aquecimento do motor no final da ligação para a especial seguinte que era Fonte da Fraga 1. Precisamente no início desse troço a temperatura continuou a aumentar e inciámos a especial com bastante receio que pudesse acontecer o pior e parámos para concluir que era o motor da ventoínha que tinha queimado. Assim, decidimos continuar com algumas reservas nos primeiros metros porque desde que o carro estivesse em movimento estavam criadas as condições para que o motor arrefecesse, o que realmente aconteceu e a situação normalizou. Com isto perdemos cerca de 2 minutos e caímos para 28º lugar geral, baixando 12 posições.
Apesar deste percalço, entrámos no troço segunte com um ritmo muito forte que nos permitiu alcançar o 14º tempo tendo retirado cerca de 8 segundos à primeira passagem.
No último troço ainda houve tempo para mais uns problemas com os dois discos de travão da frente estalados e um furo lento que nos fez perder mais 15 segundos.
A classificação final não espelha o andamento demonstrado claramente justificado pelos tempos feitos com o carro em condições normais.
O 25º lugar final soube a pouco mas ficou a certeza sobre as nossa capacidades que esperamos poder continuar a demonstrar no próximo Rali Vidreiro em Abril.
Um apontamento especial para o Pedro que também teve de se adaptar a um novo ritmo e fê-lo em grande forma.
Obrigado pelo apoio e até à Marinha Grande!
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