Rali de Loulé - O motor não deixou fazer mais

  • Depois das frustrações do Fundão e da Marinha Grande, decidimos dar um novo rumo à nossa mini-época no Open de Ralis, que iniciou a fase de terra depois do Verão.
  • Para estes novos desafios, procurámos uma nova montada e tínhamos como objectivo tentar um 4x4. A escolha recaíu num VW GOLF G60 4x4, carro que esteve parado vários anos depois de se ter sagrado Campeão Regional Norte. Com esta mudança, a equipa também é nova, sendo agora a Compecar, em quem acreditamos para evoluir nesta nova aventura.
  • A preparação da prova e a adaptação ao novo carro, aconteceram com os dois testes feitos um na zona de Arganil e outro em Albergaria-a-Velha, permitindo-nos chegar a Loulé com algumas noções ao nível da tracção, que é excelente, do motor, sempre são 200 cv, e das suspensões, que são realmente diferentes do estávamos habituados.
  • Com todas estas mudanças e estreias, a expectativa para Loulé era muita, tendo entrado na prova com cautelas para realizar a Super-Especial nocturna na zona industrial de Loulé. Este tipo de prova especáculo realiza-se normalmente em sítios apertados, com muito público e onde nada se ganha e tudo se pode perder. O 21º lugar em cerca de 60 incritos, pode-se considerar um resultado normal, até porque o dia seguinte é que seria a valer.
  • A manhã de sábado, começou com a primeira passagem pelo troço de Loulé e as coisas não correram bem, em parte devido à falta de conhecimento das reacções do carro num piso bastante escorregadio, o que nos levou a um pião logo no início do troço.
  • As passagens por São Brás e Cortelha, as especiais mais longas do rali, permitiram-nos rodar alguns Km em bom ritmo, mas ainda assim prejudicados por problemas eléctricos que não permitiam que o motor passasse das 4.500 rpm em grande parte do percurso. Mesmo com este contratempo, conseguimos recuperar até 16º lugar no final da 1ª secção e inclusivamente fizemos o 13º tempo no troço de Cortelha.
  • Com a chegada à assistência, o único desejo que tínhamos era a resolução do problema que nos afectou, mas depois de tudo revisto cedo percebemos que a 2ª passagem por Loulé ficava marcada pela continuidade dos problemas e que estes não nos iriam abandonar ao longo da prova.
  • Posto isto, apenas nos restava levar o carro até final tentando perder o mínimo tempo nas 2ªs passagens por S. Brás e Cortelha.
  • O final do rali chegou e para nós a manutenção do 16º lugar foi apenas o resultado possível.
  • Apesar de tudo, o facto de termos terminado o rali possibilitou-nos fazer quase 60 Km em ritmo de prova e conhecer mais o carro e acreditamos que tínhamos condiçoes para rolar regularmente nos 10 primeiros da classificação.
  • Fica para já, o "apetite" por um rali sem problemas em Penafiel, nos próximos dias 23 e 24 de Outubro.
  • Beijinhos, abraços e até lá!

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